domingo, 4 de janeiro de 2009

lembram-se do cheiro da terra molhada?


Lembram-se do cheiro da terra molhada? Da magia que existia ao dobrar de cada esquina no passeio de cada brincadeira? Do primeiro sorriso de um novo amigo? Da olhadela para uma montra que mostrava um brinquedo que nos fazia sonhar? Pois é, eu lembro e só de pensar nisso sorrio, com saudades mas sorrio. Acredito piamente que todos esses sentimentos mais puros se adulteram com a idade ao ponto de nos esquecermos do prazer inocente que nos dão tão pequenas coisas mas que no fundo são tão importantes para nós. O mundo tal qual o conhecemos está carregado de emoções, juizos e pensamentos errados que nos conduzem a um labirinto que há muito que perdeu a magia. Se calhar pela imensa diversidade que se nos apresenta adocicada com a complexidade que nos fascina mas que se nos desvanece aos poucos até perdermos o interesse nessas coisas quase no mesmo instante.

Faz-me falta respirar o ar da serra, sentir a brisa do mar a encher-me os pulmões, a humedecer-me a pele e a alegrar-me a alma, carregar-me as baterias com coisas simples e verdadeiramente ricas! Quero brincar outra vez sem segundas intenções, olhar sem julgar e por fim descansar de um cansaço enebriante do jogo de sentir o mundo, com tudo o que ele me traz de bom...

Quero acordar e sorrir porque o meu cabelo está despenteado! Hahaha! Ou porque já começa a brilhar a careca! Bem, como diz uma Grande amiga minha, continuo a ser uma criança grande!

Fiquem bem e bem hajam a todas as minhas crianças da minha vida!