sábado, 23 de fevereiro de 2008

Quando morre um lobo para onde vai???


Boas pessoal!
Uma coisa que me causa estranheza é toda a gente querer ir para o céu... Ora assim, quando chegar a minha vez o céu vai tar à pinha de gente, gente que eu nem conheço e outra que por acaso até conheço mas gostaria que não estivesse na minha morada eterna! No mesmo ponto de vista penso que o inferno deverá ser o mesmo mas com mais gente ainda, uma vez que aqui não à escolha como à entrada da discoteca, entra tudo, venha como vier.Eu assim não quero ir, nem para o céu nem para o inferno. Quero ir para onde vão os lobos, para a caçada eterna, caçar em alcateia com os meus, na Mãe Natureza, livre e com um sorriso na cara cada vez que corro com alguém que amei em vida do meu lado. É assim que eu gostaria que acontecesse quando morresse...Já agora mais um par de perguntas: Quando um lobo morre há ou deve haver algum tipo de cerimónia? Como o recordaremos em conjunto? Uma vez que em singular sempre o fazemos, cada um à sua maneira.
Pata amiga!
lobocamino on the path...............

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Quanto sabe bem uma cerveja!!!!

Quanto sabe bem uma cerveja??? Sabe tão bem como respirar fundo num dia de desassossego, tão bem quanto repousar as nossas mágoas num ombro amigo!
Quantas vezes pegamos numa cerveja bem fresca à procura de afogar as nossas mágoas ou para comemorar uma alegria? E já agora, quantas das vezes bebemos uma cerveja pelo simples prazer de a beber? Muitas!!! Eu bebo uma cerveja para sentir a sua textura ao malte e à cevada, ao mesmo tempo deixo o meu corpo relaxar ao ritmo em que a bebo e vejo os anéis de espuma a marcar o copo. Penso em que o tempo é algo tão curto ou tão longo quanto dura este prazer momentâneo, que todas as mágoas que afogo neste copo meio vazio se deixam mesmo aí, no vazio. Ou então, que as alegrias que compartilho normalmente com uma boa companhia, se celebrarão mais vezes multiplicando outras cervejas e outras alegrias.
Partilho da ideia de que uma cerveja é uma companhia silenciosa e que só ela nos entende duma forma que mais ninguém o faz e nos dá um prazer inigualável, imcomparável com outras sensações! Uma cerveja, não muitas! Beber e saber beber, não beber para esquecer! Beber para disfrutar e não beber para atirar culpas à cerveja!
Uma, não todas! Uma de cada vez e muitas vezes na vida!
Quanto sabe bem uma cerveja enquanto deixo aqui as minhas palavras!
Desta vez em alegria, na companhia de quem me ensinou a beber cerveja, o meu Pai!