sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sensações...


Pára, sente agora a areia húmida debaixo dos pés e o frio que entra pelo corpo sem pedir autorização, ainda com a visão turva de uma noite mal dormida. Caminhas agora à beira mar deixando voar os pensamentos ao som dos pés enterrando-se na areia e ao sabor da brisa do mar que se vai acumulando nos lábios.
Aqui te encontras em pausa, mais nada interessa, o tempo é algo distante e sem valor, apenas as sensações e os pensamentos fugidios interessam para um momento fugaz... Sorris por dentro e olhas para o mar inspirando o cheiro da maré vazia que te devolve ao pensamento um abraço dado lembrando-te o calor de um olhar. Agora voltas a parar, espevitas o corpo num esperguiçar e voltas à realidade, caminhas em direcção à estrada e pouco a pouco sentes a areia a despegar-se dos pés mas agora devolta já com o coração carregado. O sono pesa, o cansaço desperta e uma cama espera de volta o teu regresso... Sorris agora por fora e ainda mais por dentro com um sentimento de felicidade incompreendido mas bem aceite...
Nada como o mar e a praia deserta para renovar energias!

terça-feira, 19 de abril de 2011


O juízo não depende da capacidade de inteligência de cada ser humano. Depende, isso sim da capacidade de tomar decisões, sejam elas as mais acertadas ou não, mediante as circunstâncias em que ocorre certo acontecimento. Muitas vezes se fala em arrependimento por termos optado por uma ou outra decisão que mais tarde nos referenciamos a ela como muito precipitada ou como uma escolha mal feita, no entanto, creio que no preciso momento em que as tomamos, as tomamos em consciência de que é a escolha perfeita ou mais ajustada para o efeito desejado, podendo assim também chamar-lhe o mal menor.
Não sou perfeito, nunca o vou ser, ainda que o tente devido á minha personalidade. Sei que cometo erros, que nem sempre tenho as atitudes mais correctas, mas isso sim, tudo o que faço é sem intenção de magoar alguém seja física, mental ou intelectualmente. Por vezes sou mal interpretado pelo facto de que algumas pessoas me conhecem pouco ou apenas vêm o aspecto exterior da minha personalidade, a estas pessoas apenas lhes peço duas coisas, paciência e atenção, com tempo verão o que verdadeiramente sou e com sorte pode ser que venham a ser meus amigos, a estes dou-me sem conta nem medida, e podem sempre contar com a minha sinceridade e uma palavra directa. Sou assim, eles sabem que sou assim! Os demais, bem, os demais se forem inteligentes... chegarão a conhecer o verdadeiro Lobocamino!

PS- um inteligente diferencia-se de um esperto na forma em como ambos vêm o mesmo problema: o esperto tenta evita-lo enquanto que o inteligente o tenta resolver.